«Acima de tudo, este é um prémio por tudo aquilo que a Académica tem feito, pelo que conquistou no ano passado, e para as pessoas da cidade que nos apoiam por todo o lado. É uma competição bonita e Coimbra vai receber-nos de braços abertos.»

É com esta disposição que Ricardo, guarda-redes da Académica, encara o primeiro jogo em casa dos estudantes na Liga Europa, esta quinta-feira, diante dos israelitas do Hapoel Telavive. Um encontro para o qual espera melhor sorte do que na República Checa.

«Claro que a experiência é importantíssima nesta competição, mas é importante tirar sempre ilações, de todos os jogos, para crescer», admitiu, antes de analisar, friamente, quais as possibilidades da Briosa neste Grupo B.

«Acima de tudo, acho que temos de desfrutar deste jogo e da competição. Claro que o nosso pensamento é sempre a vitória. Com o passar do tempo, estaremos mais fortes e competitivos, pelo que temos hipóteses de lutar pelos pontos. Com uma vitória, ficaremos mais próximos do objetivo de passarmos à segunda fase.»

Do adversário, Ricardo destaca a experiência internacional: «Sabemos que se trata de uma equipa muito competitiva, que luta sempre pelo título, e disputa cada lance como se fosse o último. É um conjunto muito aguerrido, que mudou de treinador, o que pode jogar conta nós, porque não sabemos se os novos métodos serão como aquilo que vimos nos vídeos.»

Da preparação para o jogo, e com os regressos de João Real e Makelele, após lesão, mantêm-se afastados da competição Peiser, Halliche, Marcos Paulo e Saleiro, que irão falhar a partida. Rodrigo Galo também retorna ao lote dos disponíveis, depois de ter ficado de fora frente ao Marítimo, devido a castigo.