Ricardo Horta é um dos estreantes na Seleção Nacional e, como é comum nestas coisas, disse que está «a viver um sonho». O extremo do Málaga quer, agora, olhar em frente, espera «jogar regularmente em Espanha» para ser chamado mais vezes e atira: «Os portugueses têm de perceber que o Mundial é passado.»


Horta definiu-se como um «um jovem muito ambicioso» e que, por isso, quer «aproveitar a oportunidade» de representar Portugal. «Estou disponível para tudo», disse em conferência de imprensa na Praia Del Rey, onde, garante foi «muito bem integrado», tal como acontece com os outros novos: Ruben Vezo e Pedro Tiba, também eles ex-Vitória de Setúbal, como Horta.

Aliás, o extremo português falou da saída do emblema sadino: «Depois da época que fiz, estava quase destinado a sair do Vitória, com muito respeito. Málaga foi melhor opção pelo que os dirigentes do Málaga fizeram por mim. Grandes? Houve algumas sondagens, mas acho que foi mais pela comunicação social.»

Horta explicou que «o campeonato espanhol, é muito competitivo, estão os melhores do mundo, incluindo Cristiano Ronaldo», ausente desta convocatória por lesão.

«Acho que me posso integrar bem na liga espanhola e se jogar regularmente, posso ter mais chamadas à seleção», acrescentou.

Questionado sobre a opinião que tem da prestação portuguesa no Campeonato do Mundo do Brasil, Horta declarou. «O Mundial já é passado. Os portugueses têm de entender que é passado. Há uma nova etapa e o grupo está unido. Estamos muito focados em conseguir o apuramento. Paulo Bento tem passado mensagem de confiança. Temos um grupo com muita qualidade e talento.»

Quanto à integração, foi facilitada pela presença de algumas caras conhecidas:
«Claro que foi mais fácil com a presença do Vezo e do Tiba, mas tenho também o Antunes que joga comigo no Málaga.»