A 5 de agosto de 2016, dentro de precisamente três anos, terão início os primeiros jogos olímpicos em solo brasileiro.

O Rio de Janeiro acolhe as próximas olimpíadas de verão e o evento gera grande entusiasmo.

No entanto, são bem mais as dúvidas do que as certezas, a exatamente três anos da noite da sessão de abertura, no Maracanã (estádio que acolherá, também, a final do Mundial-2014 e a sessão de encerramento dos Jogos-2016).

Um total de 28 modalidades, acolhendo atletas de mais de 200 países, tornam os Jogos Olímpicos do Rio o maior evento desportivo já agendado.

O problema é que, a três anos de tudo começar, ainda não há um orçamento oficial. Certo, certo é que o Rio-2016 vão custar mais do que o que estava previsto no dossiê de candidatura, aprovado em outubro de 2009.

O que já se sabe é que os projetos relacionados com o megaevento têm um custo associado de 29,2 mil milhões de reais.

Em 2008, o comité de candidatura do Rio à cidade-sede da Olimpíada estimou que fossem necessários 28,8 mil milhões de reais para a preparação para os Jogos, em valores da época, pelo que, a três anos do arranque, já se gastou mais do que o previsto.

Obras fundamentais para a Olimpíada e que serão pagas com dinheiros públicos ainda não foram incluídas nestas contas porque não tiveram o seu orçamento divulgado.

A reforma do Parque de Deodoro, por exemplo, o qual receberá competições de nove modalidades em 2016, ainda nem sequer tem projeto aprovado.