A figura: Luis Gustavo

Pouco mais de vinte minutos em campo mas o suficiente para ser o herói da tarde. Rendeu Diego Lopes, numa jogada de Nuno que visava dar o fulgor ao miolo que a equipa vinha a perder na segunda metade. Em cima do apito final a aposta foi amplamente recompensada com um livre ao jeito do miúdo português. E ele encontrou a solução para um problema bicudo.

O momento: livre perfeito
Minuto 89. Depois de uma segunda parte praticamente sem oportunidades, adivinhava-se que só de bola parada o marcador poderia mexer. Luís Gustavo encarregou-se disso mesmo com um livre perfeito já em cima dos descontos.

Outros destaques

Ukra
A bola que enviou à trave foi, de longe o lance mais perigoso da primeira parte do jogo. Aconteceu numa altura em que o relvado ainda ia permitindo futebol de alguma qualidade. Depois, o português foi tentando encontrar metros limpinhos para levar a bola para a frente, nem sempre com sucesso.

Braga
Quando foi preciso levar a bola para a frente, o Rio Ave preferiu, quase sempre Braga. Começou encostado a um flanco, passou para o centro, nas costas de Sandro Lima, quando Nuno trocou o esquema de jogo, ao intervalo

Diego Lopes

Arriscou e colheu os frutos positivos e negativos desse exercício. Mas, sem risco, o futebol tinha muito menos piada, o que equivale a dize que Diego Lopes acrescentou alguma emoção a um jogo de todo desprovido dela. Brilhante o trabalho a tirar Duarte da frente, antes de Ukra atirar à trave. Saiu esgotado.

Miguel Rosa
Tentou, o que é sempre positivo quando falamos em jogos com estas características. Encostado ao flanco esquerdo foi o mais ativo do trio da frente. Faltou acertar melhor as combinações com Rambé.

Eggert Jonsson
Importante a sua envergadura física num jogo destes, em que o estado do terreno aconselhava um futebol mais direto. Colocado na frente do quarteto defensivo do Belenenses, foi resolvendo nas alturas e equilibrando