Cléber
O goleador improvável. O Nacional recuperou o ponta-de-lança Nenê para a partida, mas foi o camisola seis dos madeirenses quem mostrou dotes de finalizador. Cléber esteve no sítio certo no 1-0 e subiu bem para corresponder ao passe de Mateus no segundo dos madeirenses. Dois lances à matador e de fazer inveja a Nenê.
Ruben Micael
Não há ideia do Nacional que não passe por ele. Foi o pensador dos madeirenses, com jogo mexido, ora a levar a bola até à frente, ora distribuindo-a em passes acertados. Apontou o canto que deu o 1-0, mas foi por aquilo que fez jogar que se destacou no encontro.
Bracalli
Uma defesa pode valer pontos e a que o guardião do Nacional efectuou aos 50 minutos segurou os três que os madeirenses tinham amealhado até essa fase do jogo. Segurou o 1-0 no frente a frente com Pedro Moutinho e mostrou mãos firmes no resto do encontro.
Fábio Coentrão
Mais uma exibição interessante do esquerdino emprestado pelo Benfica. Não o podem acusar de não remar contra a maré, ou seja, de querer tirar o Rio Ave do lugar que ocupa na tabela. Fábio Coentrão fez um pouco de tudo no ataque vila-condense. Fez passes a rasgar, jogadas individuais e tentou várias vezes o golo. Saiu quando já não tinha o mesmo rendimento, mas a alteração foi contestada pelos adeptos e pelo próprio Coentrão.
Pedro Moutinho
Prometeu muito, mas perdeu na eficácia. Várias iniciativas individuais, sempre com os olhos postos na baliza, fizeram do camisola 79 um dos melhores em campo no período inicial. Só que começou a perder gás com o passar dos minutos e ao intervalo estava apagado. Só deu nas vistas quando meteu a mão na bola. Sorte que o juiz não viu. No início da segunda parte, teve o empate nos pés, mas não concretizou a melhor ocasião da partida.