Luís Castro espera um jogo «equilibrado e difícil» na deslocação do Rio Ave a Arouca, jogo da 13ª jornada da Liga marcado para este domingo. Para o treinador dos vilacondenses, quem revelar melhor eficácia será o mais forte candidato a somar três pontos.

Na conferência de imprensa de antevisão do jogo, o treinador dos vilacondenses justificou esta análise ao encontrar vários pontos de convergência entre a sua equipa e o adversário. «São duas equipas que vêm de bons resultados, com bons níveis de confiança, que participaram na Liga Europa e que, por isso, começaram a época mais cedo. Temos de arranjar maneira para desequilibrar o jogo a nosso favor», apontou.

Nessa estratégia, Luís Castro considerou que os níveis de eficácia poderão fazer a diferença e decidir a atribuição dos três pontos. «Na capacidade de aproveitar situações de golo residirá a grande diferença num jogo equilibrado, como acredito que este será», analisou.

Apesar de se mostrar satisfeito com a forma como a equipa tem assimilado as suas ideias, materializadas em duas vitórias em igual número de jogos, o novo treinador do Rio Ave alertou para a qualidade do adversário. «O Arouca é tradicionalmente uma equipa competitiva, que faz bons campeonatos. Vamos ter de responder também com níveis elevados de competitividade», afirmou.

Luís Castro não quis dar demasiada importância ao facto de, após a sua entrada, a equipa ter quebrado um jejum de vitórias, vincando a necessidade do grupo manter a consistência. «Claro que as vitórias são importantes, mas antes de nos preocuparmos em ganhar jogos, devemos preocupar-nos com a qualidade de jogo que temos de apresentar para as conseguirmos», referiu.

E, nessa linha de pensamento, o treinador da formação da foz do Ave ainda não está preocupado com a tabela classificativa. «A tantas jornadas do final, não tem ainda sentido a olhar para a classificação como uma preocupação. Acho que o que mais interessa é levarmos em campo a nossa competência e qualidade e, com isso, estarmos mais próximos das vitórias», conclui Luís Castro.