Ao golear o México, atual campeão olímpico (4-0), a seleção portuguesa de sub-23 reforçou indicadores positivos para os Jogos do Rio de Janeiro, mas também para o futuro do futebol português, no 50º jogo de Rui Jorge como treinador nacional.
Em Agra do Heroísmo a equipa das quinas mostrou qualidade na posse de bola e competência a definir os momentos de pressão. O primeiro golo, alcançado logo aos 12 minutos, resulta de mau atraso de um central mexicano para Raúl Gudiño, que Diogo Jota intercetou.
A equipa lusa manteve a intensidade e acumulou situações de perigo que não estiveram restritas aos elementos mais adiantados. Nélson Semedo também tentou a sorte de fora da área e Rúben Neves acabou por marcar à segunda tentativa, após um cabeceamento de Tiago Ilori ao poste, na sequência de um canto (37m).
O México fez apenas um remate no primeiro tempo, e já bem perto do descanso, mas Fierro não teve força suficiente para incomodar José Sá.
Rui Jorge mudou quatro jogadores ao intervalo, mas o rendimento da equipa não se ressentiu, com os recém-entrados João Carlos Teixeira, Ricardo Horta e Gelson Martins a fabricarem um golo logo ao minuto 48.
O México mostrou-se então mais atrevido, e criou algumas situações de perigo junto à baliza portuguesa – defendida por João Miguel na etapa complementar -, mas foi Horta a somar mais um golo à conta lusa, na conversão de uma grande penalidade (73m).
