Rivaldo também é presidente do Mogi Mirim e foi nessa condição que criou polémica: o jogador do Bunyodkor resolveu dar o nome do próprio pai ao estádio onde a equipa joga. Ora o estádio do Mogi Mirim chamava-se João Paulo II, portanto a inovação não caiu nada bem entre adeptos.
A estória ganhou até contornos mais polémicos quando se supôs que a mudança do nome teria a ver com intolerância religiosa. «Isto tudo foi a ânsia em retirar o mais rapidamente possível o nome do Papa João Paulo II do estádio», disse o conselheiro do clube, Hélcio Luiz Adorno.
Rivado é profundamente religioso, mas é baptista. Por isso há a suspeita que fez a alteração apenas para afastar o nome do papa católico do recinto. Até porque antes de dar o nome do pai ao estádio, Rivado terá tentado chamar-lhe Wilson Fernandes de Barros, um ex-presidente que marcou uma época do Mogim Mirim.
«Rivaldo enviou um e-mail endereçado a Dona Maria Antónia, esposa do antigo presidente, a pedir autorização para que voltasse a chamar Wilson Fernandes de Barros. A família agradeceu, mas preferiu não aceitar», denunciou o mesmo Hélcio Adorno, adiantando que o nome do pai foi apenas uma segunda opção.
Enquanto isso, o nome de Romildo Ferreira não colhe. O pai de Rivaldo viveu sempre no Recife e é desconhecido em Mogi Mirim. O jogador, porém, mantém a intenção. «Jamais quis desrespeitar alguém com a minha decisão, foi apenas uma maneira poder homenagear o grande homem que foi meu pai», explicou.