Quem tem um Dybala, tem tudo.

A Roma, de José Mourinho, apurou-se esta quinta-feira para as meias-finais da Liga Europa, ao eliminar no Olímpico o Feyenoord, com um triunfo por 4-1.

A equipa do técnico português havia perdido há uma semana por 1-0, nos Países Baixos, e foi em busca da reviravolta desde o primeiro minuto. Mas durante grande parte do jogo, faltou alguma inspiração.

Rui Patrício foi titular nos giallorossi, Dybala, debilitado fisicamente, começou no banco.

E a Roma sentiu a falta do criativo argentino. Muito coração, pouca cabeça. Ainda assim, suficiente para empatar a eliminatória no início do segundo tempo, por Spinazzola – num lance que refletia bem como tinha sido o jogo até aí.

Mourinho arriscou e colocou a carne toda no assador, leia-se, Dybala.

Só que o Feyenoord, mesmo sem carregar, ainda assustou, e de que maneira, a formação da capital italiana: Igor Paixão apareceu sozinho na área aos 80 minutos e empatou o jogo. Neerlandeses em vantagem na eliminatória.

Depois disso, começou o show de Dybala. O internacional argentino enviou o jogo para o prolongamento com um golaço aos 89 minutos e galvanizou a Roma para mais meia hora de superioridade.

El Shaarawy deu outra cor a essa superioridade com o 3-1 aos 101 minutos, numa bela jogada de contra-ataque, e Pellegrini «matou» a eliminatória aos 109m, numa recarga a um remate de Abraham, brilhantemente descoberto por... Dybala.

Depois da conquista da Liga Conferência na época passada, a Roma, de José Mourinho, soma e segue na Europa: o Bayer Leverkusen é o adversário que se segue nas meias-finais.