José Romão comentou em tom duro a contestação sobre a presença de Cristiano Ronaldo no torneio olímpico de futebol, proveniente do Manchester United e à qual também deu voz Carlos Queirós, adjunto de Alex Ferguson no clube inglês. Na véspera de Portugal se estrear na Grécia no torneio olímpico de futebol, Romão qualificou de «inqualificáveis» as «pressões», sobretudo vindas de um treinador que já teve o seu trabalho.
«É inqualificável, injustificável e intolerável por parte do Manchester United. A saúde é um bem estar físico, psíquico e social. As pressões que têm exercido sobre o Cristiano Ronaldo têm sido no aspecto psicológico injustificáveis», defende Romão: «Por isso vamos dizer basta. Deixem viver o atleta porque nós temos memória.»
Depois, o treinador dirige as críticas ao seu compatriota Queirós. «Quando as pressões vêm de treinadores portugueses que compreendem melhor do que ninguém as selecções¿», começa Romão, com reticências. «Aliás, um treinador português por quem eu tenho estima e consideração. Mas temos memória e eu recordo que quando o professor Carlos Queirós estava ao serviço das selecções nacionais, nomeadamente na selecção de sub 20, numa época teve mais de duzentos dias os atletas ao seu dispor», defende o treinador da equipa olímpica.