Ronaldo foi protagonista de um escândalo sexual na semana passada ao ter contratado os serviços de três prostitutas que afinal eram travestis. O avançado brasileiro, em entrevista ao programa Fantástico, falou do acto «estúpido» e da vergonha que sente com este episódio «trágico» na sua vida.
O internacional brasileiro admitiu não ter reconhecido logo o engano em relação às prostitutas que contratou após uma discussão com a ex-namorada, mas relata o que fez logo que compreendeu: «Quando percebi que não era o que eu buscava, tirei o meu time de campo.»
«A minha consciência está ainda pesada com este acto estúpido. Foi um acto realmente impensável do qual estou arrependido. Estou envergonhado, mas isso também me aproxima das pessoas. Tenho as minhas fraquezas e esse momento foi um momento trágico que eu tive, a pior decisão pessoal da minha vida. Mas, nada tem a ver com a minha história, a minha vida profissional como jogador», disse o «Fenómeno» em entrevista.
Ronaldo diz que, quando decidiu acabar ali com o negócio, pagou o combinado, mas uma das prostitutas pediu mais dinheiro. Andréa acusou o brasileiro de a ter mandado comprar droga, o que foi prontamente negado pelo próprio: «Eu nunca consumi drogas, eu sou um atleta, apesar de estar afastado pela minha lesão. E não teve tempo também. A partir do momento que eu comprovei que eram travestis eu quis sair e daí não foi possível.»
O jogador de 31 anos, que se refugiou em casa da sua mãe após o explodir deste escândalo, admitiu que esta situação irá «manchar» a sua imagem para sempre, mas acredita que a sua carreira ainda tem futuro. O contrato com o Milan termina em Junho e o «Fenómeno» só irá escolher um caminho no final da recuperação, mas assume que gostaria de jogar no Flamengo.
«Até ao final da minha recuperação eu vou ficar focado só na fisioterapia e depois, quando eu estiver bom, seguro de voltar a jogar, aí eu vou escolher o meu caminho que na minha cabeça já está meio traçado. Eu tenho a certeza que as portas do Flamengo devem estar abertas para mim quando eu estiver bom», adiantou.