Quase metade dos votos para melhor avançado da década são para Ronaldo, o «fenómeno» brasileiro, que é o melhor marcador da história dos mundiais. Ganhou fama em Barcelona, confirmou-a no Inter e consagrou-se no Real Madrid, onde obteve distinção «galáctica».
Foi duas vezes campeão do mundo (1994 e 2002) e três vezes eleito o melhor jogador para a FIFA, a última das quais no ano em que trocou o Inter pelo Real Madrid, após o renascimento no Mundial do Oriente. Passou pelo Milan, onde não foi feliz e faz agora golos no Corinthians, enquanto se discute se o peso de um «fenómeno» é problema ou pormenor.
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Concorrência? Tem-na, e com algum relevo. Comecemos por Henry, actualmente nas bocas do mundo pelo que fez com a mão. Não se ignore que antes disso foi com os pés que captou os holofotes, ao serviço da França, do Arsenal e do Barcelona.
Depois há Samuel Etoo, que vem dar um perfume africano aos nomeados. Campeão europeu pelo Barcelona, depois de despontar no Maiorca, é agora um dos pupilos de José Mourinho no Inter.
Do Real Madrid chegam os restantes nomeados: Van Nistelrooy e Raúl. Ambos já na curva descendente de uma recheada carreira. O holandês superou uma grave lesão, que quase lhe vetou a mudança para Manchester, e estabeleceu-se como um dos mais letais pontas-de-lança do mundo. Raúl tem um estilo diferente, mais construtivo, menos matador, o que não o impede de ser o melhor marcador de sempre da Liga dos Campeões.