O Nacional realizou esta quinta-feira mais uma sessão de trabalho à porta fechada, no Estádio da Madeira, à mesma hora que Rui Alves, presidente do clube, assinava a renovação de um protocolo com a Associação Académica da Universidade da Madeira, que visa ajudar os estudantes nas suas necessidades, não só universitárias como também através das bolsas de alimentação, contribuindo assim para ajudar os alunos mais carenciados.

Depois da precoce eliminação da Taça de Portugal ante o Santa Maria, e em vésperas de uma deslocação que se afigura difícil ao Estádio da Luz, o presidente nacionalista optou por um discurso calculista na antevisão desse embate com o Benfica: «Só saberemos se este jogo vem na melhor altura depois dos noventa minutos. Falar antes dos jogos e repetindo lugares comuns e palavras comuns não faz muito sentido», começou por referir, acrescentando: «Este jogo vem na altura estabelecida no calendário... talvez a única vantagem seja o facto do Benfica ter jogado a meio da semana. Se formos capazes de aproveitar essa situação teremos mais condições para discutir o jogo, assumindo naturalmente a superioridade do Benfica.»

Rui Alves considera assim que é altura de centrar atenções no campeonato, apesar de continuar a criticar a atitude da equipa no jogo de Barcelos, explicando que «houve alguma sobranceria de quem é mais capaz e não respeitou a capacidade dos outros de se suplantarem.»