Rui Miguel, médio emprestado pelos polacos do Zaglebie Lubin, teve finalmente a oportunidade de ser titular na formação do P. Ferreira. Ele que já há muito reclamava um lugar. A estreia não podia ter corrido melhor: dois golos na vitória por 3-0 sobre o Rebordosa, o primeiro dos quais abriu caminho à tranquilidade da equipa.
No momento de festejar o primeiro golo, Rui Miguel ajoelhou-se no relvado e deus dois murros no chão. De raiva, claro. «Foi uma semana difícil», referiu no fim, lembrando um acidente com o automóvel, que teve um curto-circuito e pegou fogo no centro de Paços de Ferreira. «Na altura só me apeteceu reagir daquela forma».
Uma raiva que não traz outra explicação. «Queria agradecer aos meus companheiros por todo o apoio que me deram durante estes dias complicados». Ele que garante não existir qualquer relação dos murros com a titularidade tardia. «Não fico chateado por ficar no banco», diz, em nome do bom ambiente que encontrou no P. Ferreira.
«Claro que quero jogar sempre e trabalho para isso. Mas o plantel do P. Ferreira não sou apenas eu, há mais companheiros que também querem jogar. Todos trabalhamos bem durante a semana, por isso tenho de entender as opções do treinador e continuar a dar o meu melhor durante a semana para que possa ser o escolhido no fim».
«P. Ferreira tem-se dado bem nos jogos em casa com o Sporting»
O jogo com o Rebordosa, acrescenta, «foi importante» para ele, em vésperas de receber o Sporting. «Vai ser um jogo muito complicado, mas é em nossa casa e na Mata Real o P. Ferreira tem-se dado bem com os jogos frente ao Sporting. Continuamos à procura da primeira vitória na Liga e esperamos que ela possa acontecer com o Sporting».