Marcelo Boeck diz que está pronto para assumir a baliza do Sporting com a saída mais que provável de Rui Patrício. «Não vai ser fácil (substituir o Rui Patrício), mas preparei-me dois anos para isso. A pressão vai ser natural, mas pelo apoio que os adeptos e o clube estão a dar, sei que posso dar conta do trabalho. Desde agora, nas férias, já estou mentalizado, sabendo que, quando voltar, com essa maior responsabilidade, preciso estar muito focado em fazer o melhor para mim e para o grupo. O Rui saindo, não é fácil aguentar toda essa pressão, porque ele é o maior ídolo, com toda a justiça», disse o guarda-redes, em entrevista ao «Jogo».

«O Rui Patrício foi o melhor guarda-redes com quem trabalhei na minha carreira. Em termos de profissional, de pessoa, de caráter, de qualidade, não é à toa que é titular na seleção. Foi estranho porque não gosto de estar no banco, fico nervoso, mas temos de respeitar, pois ele é muito bom», afirmou.

O jogador revela que Rui Patrício até «já se despediu dos colegas» em Alvalade. «Não que ele não dê valor ao Sporting, mas precisa de outros ares para poder evoluir e ir mais longe na carreira, para aprender numa nova escola do futebol. Ele gosta dos adeptos e do clube, mas é o momento de assumir esse desafio. No último dia juntos, na última época, houve uma despedida. Despediu-se de mim e dos colegas. Ele é meu amigo pessoal, até fizemos um jantar de despedida (...) No início de julho, ele deve anunciar a decisão de saída», contou.

Contratado no começo da época 2011/2012 ao Marítimo, Marcelo Boeck fez seis jogos oficiais a titular na equipa principal do Sporting, na última época e já faz planos para futuro. «Tenho contrato até à época 2016, mas já estamos a negociar uma ampliação do vínculo. Não há nada confirmado, mas encanta-me pode jogar mais tempo em Alvalade», explicou.