Rui Patrício, Igor Araújo e Ricardo Janota são os três guarda-redes da Selecção Nacional sub-20, que prepara a sua presença no Campeonato do Mundo. Os três transpiram confiança, mas o primeiro, que já se estreou na Liga pelo Sporting, é o que vai mais longe nas promessas.
Patrício admitiu esta sexta-feira que o trabalho físico a que a selecção tem sido sujeita nos últimos dias tem custado «“um bocadinho, mas tem feito bem”». O guardião do Sporting revelou ainda que tem sentido “um pouco a ausência de um treinador de guarda-redes nos treinos - Brassard apenas esteve presente na quinta-feira -, mas que têm treinado «da “forma possível”». E se nos últimos 12 jogos Portugal só sofreu um golo, o objectivo é manter essa segurança defensiva: «Se jogar, vou “fazer tudo por tudo para não sofrer golos”.»
Os outros dois prometem dar trabalho a Couceiro na hora de escolher o titular, embora Patrício parte na frente. «Estamos todos a trabalhar bem, mas só um pode jogar. O treinador é que sabe. Temos de fazer o nosso trabalho. Não sei o que será decisivo”», afirmou Igor Araújo. Já Janota tem um trunfo especial para ser ele o escolhido: «Estou a pensar pagar um jantar antes” ao mister.» Mais a sério, o guarda-redes do Atlético sabe que «“quem for chamado vai corresponder”», reconhecendo que «“o Mundial é sempre uma montra»”.
Para Igor Araújo, os oitavos-de-final são o principal objectivo da equipa. Não por falta de ambição, mas por consciência da realidade. «Portugal não é inferior a nenhuma equipa, mas também não é superior», atirou o futebolista, que considera o México o adversário mais difícil.