Os números comprovam a ideia do crescimento da importância de Samaris no Benfica. O grego, que recebeu, inclusive, a braçadeira de capitão após a saída de Luisão no jogo com os New York Red Bulls, é o jogador mais utilizado por Rui Vitória nos jogos já efetuados pelo Benfica, até ao momento.
 
Uma «disputa» taco a taco com Luisão, ganha por…um minuto. Os dois estiveram nos três encontros da International Champions Cup. Ambos saíram ao minuto 77 do jogo com o PSG, sendo que, frente à Fiorentina, Samaria saiu mais cedo (59) do que Luisão, que deixou o terreno, expulso, ao minuto 66. A diferença fez-se no último jogo. Samaris alinhou os 90 minutos e o central brasileiro saiu aos 82.

Benfica-PSG, 2-3
Benfica-Fiorentina, 0-0
Benfica-New York Red Bulls, 1-2

 
Tudo somado dá 226 minutos de utilização para o médio e 225 para Luisão. São os dois únicos jogadores a passar a barreira dos 200 minutos de utilização, sendo que Rui Vitória já se serviu de 28 jogadores. Raphael Guzzo e Nuno Santos foram os únicos que viajaram com a equipa que não somaram qualquer minuto.
 
Entre os reforços, o destaque é Mehdi Carcela que foi utilizado nos três encontros disputados, somando 117 minutos. É a cara nova mais utilizada por Rui Vitória.
 
GUARDA-REDES
 
Júlio César (155m) é, como esperado, a opção preferida de Rui Vitória para a baliza. O brasileiro foi titular nos dois primeiros jogos, sendo rendido por Paulo Lopes (25m) frente ao PSG, na única oportunidade que o português teve. Ederson defendeu a baliza os 90 minutos do jogo com o New York Red Bulls.
 
LATERAL DIREITO
 
Sílvio (158m) foi o lateral mais utilizado mas, curiosamente, e numa altura em que se procura o substituto de Maxi Pereira, o português jogou mais…à esquerda. Só no jogo com o PSG Sílvio fechou a ala direita da defesa, jogando toda a primeira parte. Nos outros jogos fechou do lado contrário.

Rui Vitória usou ainda André Almeida (135m) nos dois primeiros jogos nesta posição (totalista com FIorentina) e Nélson Semedo (90m) com o New York Red Bulls.
 
LATERAL ESQUERDO
 
Descontando Sílvio, Eliseu (124m), dono do lugar na época passada, parece caminhar para continuar a ser ele o mais utilizado à esquerda. Titular nos dois primeiros jogos, descansou no terceiro. O reforço Marçal pouco conta: apenas 25 minutos com o PSG e 8 com New York Red Bulls.
 
DEFESAS CENTRAIS
 
Não fosse a expulsão frente à Fiorentina e Luisão (225m) seria, muito provavelmente, o jogador mais utilizado por Rui Vitória. O lugar é seu e ao seu lado também é quase certo que continue Jardel (155m), que descansou apenas no último jogo. Lisandro López (120m) foi o terceiro central mais utilizado, ao passo que o jovem Lindelof apenas dispôs de 13 minutos no encontro com os campeões franceses.
 
MÉDIOS
 
Samaris (226m) destaca-se, como se disse. É o elemento com mais minutos em todo o grupo. Pizzi (142m) foi, também, utilizado nos três jogos, apesar de ter começado no banco com a Fiorentina. Na hierarquia segue-se Fejsa, com 84 minutos, todos frente à Fiorentina, e o jovem João Teixeira (53m), que fez uma parte completa com o PSG e oito minutos no derradeiro desafio.

O reforço Taarabt (45m) apenas alinhou na primeira parte do jogo com o New York Red Bulls (nas costas do avançado), tal como Djuricic, que fez a posição na segunda metade desse jogo. Para ambos foi o suficiente para superar o italiano Cristante que é o médio menos utilizado entre os que jogaram: apenas 31 minutos.
 
EXTREMOS
 
Apesar de todas as indefinições em torno do seu futuro, Nicolas Gaitán (177m) é o extremo mais utilizado por Rui Vitória, mesmo não tendo sido totalista em nenhum dos encontros. Talisca vem logo a seguir (160m), ele que tem sido a principal alternativa ao lesionado Salvio. Se os minutos fossem definidores, seriam eles os extremos titulares, até ver.

Depois emerge o reforço Carcela, o mais utilizado entre as caras novas, somando 117 minutos e sendo utilizado nos três jogos. Ola John (101m) e Gonçalo Guedes (58m) foram os outros jogadores a quem foram dadas oportunidades.
 
AVANÇADOS
 
Jonas, o melhor marcado do Benfica na época passada, é a principal referência. Somou 154 minutos, a maior fatia frente à Fiorentina (85). Teve o companheiro que melhor conhece, Lima (65m), ao seu lado apenas no jogo com o PSG, já que o brasileiro foi, depois, transferido.

Destacou-se, então o uruguaio Jonathan Rodríguez, contratado em dezembro último, que teve direito a 139 minutos: titular com Fiorentina e New York Red Bulls.

Nélson Oliveira foi a quarta opção, com 53 minutos em três jogos.
 
Jogadores utilizados por Rui Vitória:

Samaris, 226 minutos (77-59-90)
Luisão, 225 minutos (77-66-82)
Gaitán, 177 minutos (65-88-24)
Talisca, 160 minutos (77-59-24)
Sílvio, 158 minutos (45-31-82)
Júlio César, 155 minutos (65-90-0)
Jardel, 155 minutos (65-90-0)
Jonas, 154 minutos (45-85-24)
Pizzi, 142 minutos (45-31-66)
Jonathan Rodríguez, 139 minutos (0-72-67)
André Almeida, 135 minutos (45-90-0)
Eliseu, 124 minutos (65-59-0)
Lisandro López, 120 minutos (25-5-90)
Carcela, 117 minutos (45-6-66)
Ola John, 101 minutos (25-31-45)
Ederson, 90 minutos (0-0-90)
Nelson Semedo, 90 minutos (0-0-90)
Fejsa, 84 minutos (0-84-0)
Lima, 66 minutos (66-0-0)
Gonçalo Guedes, 58 minutos (13-0-45)
João Teixeira, 53 minutos (45-0-8)
Taarabt, 45 minutos (0-0-45)
Djuricic, 45 minutos (0-0-45)
Marçal, 33 minutos (25-0-8)
Cristante, 31 minutos (13-18-0)
Nélson Oliveira, 27 minutos (25-2-0)
Paulo Lopes, 25 minutos (25-0-0)
Lindelof, 13 minutos (13-0-0)
Nuno Santos, 0 minutos
Raphael Guzzo, 0 minutos