Ricardo Sá Pinto está convencido que mais tarde ou mais cedo o «seu» Sporting vai vingar. O treinador aceita as críticas que têm chegado dos mais variados quadrantes, mas garante que não vai ceder à pressão e que vai continuar a acreditar no seu trabalho.

«Leio os jornais, às vezes costuma-me um bocadinho, mas vou lendo, mas vocês [jornalistas] não estão diariamente connosco. A equipa ainda não teve a recompensa que merece. É uma equipa jovem, com um média de 23/24 anos. Dão o melhor de si. O que falha é o resultado e é por aí que me podem atacar. Ganhar para mim não é a coisa mais importante, é a única coisa importante. Portanto, podem ver o meu estado de espírito. Queremos melhorar, mas não fugimos às nossas responsabilidades», destacou.

A verdade é que em três jornadas da liga, o Sporting ainda não venceu e soma exatamente os mesmos pontos que Domingos Paciência somava há um ano. Apesar de tudo, Sá Pinto não sente que o seu lugar esteja em risco e aceita as críticas mais duras que tem encontrado nos jornais e em sondagens de opinião. «De maneira nenhuma, respeito isso, faz parte da minha atividade, da minha profissão. Tenho de saber conviver com elas. Só penso em ganhar, eu e a minha equipa. O nosso único pensamento é que chegue o jogo de amanhã», insistiu.

Quanto ao jogo de amanhã, ficam muitas dúvidas em relação ao possível onze. O clube não divulgou lista de convocados e também não deu informações sobre o estado clínico de Boulahrouz e Rinaudo. «Amanhã vão constatar se esses jogadores estão connosco ou não e se vamos fazer alterações», limitou-se a comentar o treinador.

A verdade é que o setor do meio-campo é o que tem sofrido mais alterações, mais recentemente com a introdução de Izmailov. Para Sá Pinto isso não é sinal de insatisfação com o rendimento dos jogadores, mas sim de confiança em todo o grupo. «Felizmente, como treinador, tenho muitas e boas opções para essas posições. Difícil é gerir as expetativas deles, todos titulares, porque o sinto, na nossa equipa», referiu ainda.