A morte súbita pode ser prevenida e a resposta está no próprio «BI» do atleta. Esta é a convicção de um grupo de investigadores portugueses responsáveis pela criação de um microchip de ADN, apresentado nesta quinta-feira, em Cascais, depois de sete anos de investigação.

Partindo do pressuposto de que a morte súbita está identificada enquanto patologia, ou seja, Miocardiopatia Hipertrófica, uma disfunção primária do coração também conhecida por HCM, foi desenvolvido um microchip que comporta os genes associados à HCM e que «cruzado» com o ADN de um atleta pode ser quanto baste para evitar uma morte trágica como a de Miklos Fehér.

Este microchip de ADN representa «uma esperança para o atleta», garantiu Ana Teresa Freitas, porta-voz do grupo de investigadores, ela própria docente no Instituto Superior Técnico. «O primeiro sintoma normal de morte súbita é a morte súbita», pelo que não existe cura, apenas prevenção, o propósito desta tecnologia.

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