A seleção feminina de futebol recebe nesta terça-feira (18h15) a congénere da Noruega, no Estádio Cidade de Barcelos, em encontro referente à 2.ª jornada do grupo A2 da Liga das Nações.

Após o desaire frente à França na ronda inaugural, Francisco Neto aponta a um resultado positivo perante os nórdicos: «Sabemos do que somos capazes e só queremos que chegue a hora do jogo para mostrar a nossa identidade, essa é a nossa ambição e o que temos vindo a fazer. Confiamos muito nas nossas jogadoras e no seu compromisso.».

«Temos de procurar ao máximo que não haja duelos no jogo, retirar a bola à Noruega e antecipar todas as situações. Este seria o cenário ideal, mas sabemos que não vai acontecer durante os 90 minutos e, quando houver os duelos, teremos que estar preparados para isso, com mais coberturas, mais gente em proximidade, mais antecipações e inteligência na leitura das situações», explicou o selecionador.

Francisco Neto espera que a criatividade das jogadoras portuguesas se faça sentir. «Entre duas equipas muito equilibradas e mais encaixadas, com menos espaços, queremos que a criatividade surja e damos essa liberdade às jogadoras. A única coisa que controlamos realmente é a nossa forma de jogar, a nossa forma de estar, como encaramos os jogos, temos que manter o nosso ADN.»

Diana Silva alinhou pelo mesmo diapasão: «Estamos cientes da qualidade que temos e do que conseguimos fazer. Queremos demonstrar isso já com a Noruega e sair com um resultado positivo.»

«Mudar a forma como encararmos o jogo seria o primeiro erro porque leva-nos a facilitar mais. Temos que encarar este jogo como o da França, que tinha um grau de dificuldade elevadíssimo, este também o vai ter, será um jogo diferente, mas ambas as equipas têm qualidade e vão querer ganhar», rematou a atacante de 28 anos.