O Gana bateu a Coreia do Sul, em Miami, no último jogo de preparação para o Mundial 2014 antes da partida das duas equipas para o Brasil.

Os africanos marcaram cedo e foram construindo a vantagem, na última vez que se pôde avaliar o segundo adversário de Portugal no Campeonato do Mundo.

Ora, para perceber o que vale o Gana leia este texto. Tudo o que lá escrito foi, praticamente, visto neste jogo com a Coreia do Sul.

O selecionador Kwesi Appiah fez dez mudanças em relação à equipa que defrontou e perdeu com a Holanda, a 31 de maio. Restou Rabiu Mohammed. Se leu o texto anteriormente citado, perceberá porquê.

FICHA DE JOGO

Asamoah Gyan foi titular, mas curiosamente foi um suplente quem saltou para a ribalta primeiro. Jordan Ayewu teve de entrar aos seis minutos, devido a lesão de Majeed Waris. As primeiras informações são de que não é nada de grave e que a troca foi por precaução.

Ora, quanto ao jogo, Jordan entrou aos seis minutos e marcou aos 11, numa transição rápida e a aproveitar um desvio num coreano. O 1-0 chegou numa altura em que nenhuma das seleções tinha supremacia no jogo.

A partir daí, o Gana demonstrou alguma fragilidade defensiva e ansiedade na primeira zona de construção, algo que a Coreia não soube aproveitar, apesar de duas boas ocasiões para marcar: uma delas ao poste, num remate de Min Son Heung.

Quando os asiáticos aparentavam estar mais próximos do empate, Gyan roubou uma bola perto do meio-campo (o coreano reclamou falta) e arrancou para a área contrária. Só parou quando fez o 2-0, num remate bem colocado. Ao intervalo, o Gana estava tranquilo no jogo.

Na segunda parte, a Coreia teve menos ânimo, e a defesa ganesa melhorou. Talvez uma equipa mais experiente e cínica que a asiática faça diferença perante o setor recuado do Gana.

Na frente, porém, tudo bem feito. Jordan Ayew chego ao hat-trick com um remate da entrada da área, com os coreanos a darem demasiado espaço e depois a responder de forma letal a um cruzamento da direita.

Em resumo, viram-se fragilidades na equipa ganesa, mas também a certeza de que do meio-campo para a frente há muita velocidade e talento para estragar planos a muita gente.