A Seleção Nacional defronta Arménia e Itália em junho, poucos dias antes do arranque do Campeonato da Europa de sub-21. Alguns elementos habitualmente convocados por Fernando Santos podem ainda reforçar as ordens de Rui Jorge, com base nas possibilidades de utilização na seleção principal e também tendo em conta que o jogo com a Itália é particular.
 
«Não vou fazer gestão, não é possível. O Rui (Jorge) tem explicado bem a situação. O mais importante para o futebol português, em todos os aspetos, é que a Seleção esteja no Europeu de França. A federação vive sobretudo do sucesso da presença na fase final, se não terá problemas a nível económico. Mas há duas competições importantes e de grande prestígio para os sub-21 e para os sub-21 (Mundial). Temos de trabalhar para que, se possível, possamos criar condições para que Portugal tenha todos os meios para fazer uma grande competição», explicou Fernando Santos.
 
«Aqueles que entender que têm uma probabilidade de 50 por cento, ou mais, de jogar pela equipa principal, até dia 13 [data do jogo com a Arménia] vão estar connosco. Nos casos em que entender que tenho outros que fazem as mesmas funções, com o mesmo grau de exigência, então tomo uma decisão para que possam também estar no Europeu de sub-21», acrescentou Fernando Santos.
 
O selecionador foi ainda questionado sobre o crescente protagonismo de Miguel Lopes no Sporting, e se isso pode influenciar a presença de Cédric na equipa das quinas. «Não tira espaço a ninguém. Eu nunca disse que os jogadores têm de fazer todos os jogos. O que digo é que têm de competir com alguma regularidade. Há jogadores que podem não jogar tanto mas serem importantes na Seleção, pelas características, que podem não abundar. Ninguém está excluído», afirmou, à margem do Fórum do Treinador de Futebol/Futsal.