São Petersburgo é a casa de Neto há quatro anos, pelo que o central da Seleção Nacional foi o escolhido para responder às perguntas dos jornalistas, na antevisão à partida com a Nova Zelândia, da Taça das Confederações.

«Com quatro anos e meio cá é normal que me sinta em casa, alguns colocam questões por curiosidade, tenho respondido como sei. As coisas pequenas que me têm perguntado da cidade, o feedback que tenho tido é que eles têm gostado do que têm visto. Tenho ajudado no que posso», começou por dizer o defesa do Zenit.

Mesmo perante um adversário de menor valia, o jogador garantiu que a equipa portuguesa vai entrar em campo com o mesmo respeito e concentração dos jogos anteriores na competição.

«Nunca houve nem haverá facilitismo na Seleção. Queremos acabar bem o grupo, com um a vitória que nos permita cimentar o primeiro lugar e poder depois encarnar o jogo seguinte da melhor maneira. Queremos fazer um bom jogo e demonstrar o nosso compromisso de vir a esta competição»

«Não existe qualquer tipo de facilitismo, o bom do espírito da nossa Seleção é isso, somos confiantes mas respeitamos o adversário. Fizemos isso contra a Letónia, sabíamos da importância e encarámos da melhor forma possível. Amanhã o contexto é diferente mas o foco é o mesmo, ganhar, e fazer um bom jogo. Quando entramos em campo pela Seleção não há facilitismos», sublinhou.

Questionado sobre a concorrência na posição, Neto salientou que sempre a houve desde que chegou à Seleção, mas que isso não lhe retira confiança.

«Desde que cheguei à Seleção sempre me deparei com essa situação, sempre esteve bem servida de centrais. Tenho aprendido muito com o que tenho aqui, tentamos ajudar-nos ao máximo e dar força uns aos outros quando a oportunidade chega. Sou mais um dos 23 que está preparado para jogar e estarei sempre à espreita de uma oportunidade para dar o meu melhor», indicou.