Fernando Santos gostou da exibição da seleção portuguesa, que carimbou a primeira vitória da história diante da Sérvia, salientando a entrega dos jogadores durante todo o encontro.

No entanto, apesar de Portugal ter engatado a terceira vitória consecutiva no grupo I de apuramento para o Europeu, o selecionador nem quer ouvir falar em facilidades, apontando o longo caminho que ainda falta percorrer.

«A qualificação ainda está longe. Os jogadores não pensam que já esteja conseguida e se pensarem vou-lhes tirar isso da cabeça na próxima vez em que estejamos juntos. Se antes só dependíamos de nós, esta vitória reforça ainda mais essa ideia. Faltam quatro jogos e temos de ganhar todos os pontos para garantirmos a qualificação», começou por dizer o treinador, reforçando, depois, a dinâmica de vitória que envolve a equipa. 

«Não sei se é o nosso melhor jogo. É um dos bons jogos que realizámos, porque na Dinamarca fizemos um bom jogo em que só permitimos uma ocasião de perigo ao adversário. Recordo-me que era um campo onde não ganhávamos há 30 e tal anos. Só espero que esta dinâmica se mantenha porque, ao que parece, também ainda não tínhamos ganho à Sérvia», sublinhou Fernando Santos.

Numa análise mais detalhada, o técnico abordou as novas funções de Fábio Coentrão, recusando, contudo, a ideia de que o adiantamento no terreno seja definitivo. E até puxou a cassete atrás para explicar a opção pelo jogador do Real Madrid no meio campo.


«Quando o trouxe para o Benfica era extremo, jogou lá diversas vezes, tem um conhecimento muito grande com o Cristiano e isso são rotinas importantes que temos de tirar proveito. O seu posicionamento  depende do momento de forma, do que pensamos em relação ao adversário e da estratégia que pretendemos.  Penso que a estratégia resultou porque não nos comportámos como uma equipa pequena, ou seja, pensando em função do adversário. Jogámos em função das nossas qualidades», sublinhou .