Pizzi, médio do Benfica, garante estar muito feliz nas águias e mesmo que ainda esteja longe do final da carreira, admite que seria bom se jogasse de águia ao peito até ao fim.

«Ainda só tenho 28 anos e falar no final da carreira é bastante relativo. O que posso dizer é que estou muito feliz aqui, renovei contrato até 2022 e a verdade é que estou muito bem nesta casa. Fui sempre acarinhado por toda a gente desde o primeiro momento e se eventualmente terminasse a minha carreira aqui, seria muito feliz porque o faria num clube tão grande como o Benfica», afirmou, em entrevista ao site do Sindicato dos Jogadores.

O médio falou ainda do «motivo de orgulho» que é ser o terceiro jogador mais caro do Benfica, garantindo ainda que não traz «um acréscimo de responsabilidade». «Só jogar no Benfica já é uma responsabilidade enorme», salientou.

«O valor que o Benfica pagou por mim não afeta em nada o meu rendimento porque sei que todos os dias tenho de dar o máximo, sei que tenho de trabalhar sempre nos limites para corresponder à expetativa que o presidente e os adeptos em geral depositaram em mim», afirmou.

Pizzi contou ainda que chegou a ter dúvidas se teria futuro como jogador de futebol quando o Sp. Braga o emprestou ao Ribeirão, do terceiro escalão: «Estudava fisioterapia, tinha contrato com o Sp. Braga e tinha de decidir um rumo. Tive que optar por deixar os estudos e dedicar-me ao futebol. Estava na segunda divisão B, que é um escalão muito diferente da primeira liga, e tive muitas dúvidas.»

De resto, o benfiquista assumiu o desejo de estar no Mundial da Rússia. «O que faço é todos os dias no Benfica dar o meu melhor para poder ser chamado», comentou, passando depois a bola a Fernando Santos, a quem caberá decidir.