O treinador foi colocado perante uma possível mudança no modelo de jogo, mas respondeu que a ideia que tem é de «uma equipa vencedora» e revelou: «Nos contactos que mantive com os jogadores e aquilo que conheço deles, é de uma equipa de ganhadores. Em termos táticos depende da análise que vou fazer. Como base vamos ter a nossa filosofia. Mas vamos jogar contra outra equipa que tem aspetos mais fortes e outros menos fortes e isso fará parte de cada jogo. Ou seja, partida a partida as coisas podem mudar pontualmente.»
Éder é o único ponta de lança de raiz nos 24 convocados, por isso, a possibilidade de Ronaldo jogar como avançado saltou para cima da mesa.
«Se fosse responder agora, abriria demasiado o jogo e espero que a Dinamarca não saiba o que vou fazer», sorriu Fernando Santos na conferência de imprensa de divulgação da convocatória.
«No encontro com a França posso abrir um pouco o jogo, se pudesse escondia-o, mas aí vou ter de usar isso», continuou o técnico.
«Já tenho a minha ideia [para o jogo com a Dinamarca], se tivesse ou pudesse dizer, diria já, mas daqui a uma semana posso chegar à conclusão que algo tem de mudar», explicou Fernando Santos, com o argumento de que tem de analisar os jogadores, após a concentração.
«Assentei a minha convocatória no pressuposto de que sei o que quero, daqui a um mês outros jogadores poderão estar em melhores condições para vir, mas sei o que quero para este jogo, sei o que quero que a equipa faça», declarou.
Nessa medida, e uma vez que o jogo em Paris é particular e antecede o de qualificação com a Dinamarca, o técnico português vai poupar jogadores a pensar em Copenhaga?
«Não jogarem mesmo, não direi porque o jogo [em Fraça] vai dar algumas indicações [para a partida com a Dinamarca], mas vamos ter alguma atenção em relação à condição que os jogadores trazem», respondeu.
«O tempo que tenho para preparar o jogo com a Dinamarca não existe, por isso vou aproveitar esta semana para projetar esse jogo com, sem esquecer o jogo de França, porque sei o que é ir jogar a França, para os emigrantes que têm paixão, e temos de saber responder a isso», concluiu.