Fernando Santos manifestou-se satisfeito no final da primeira semana de trabalho da Seleção Nacional que termina este domingo com o primeiro teste frente à Noruega no Estádio do Dragão. O selecionador considera que agora é tempo de «afinar bem a máquina e oleá-la bem» para Portugal chegar da melhor forma ao primeiro jogo com a Islândia.

«Tem sido um excelente período de trabalho, muita motivação da parte dos jogadores para interiorizarem mais rapidamente o que pretendíamos ao nível estratégico. É um processo evolutivo, nada está perfeito, mas procuramos a perfeição com estes jogadores aqui para afinar a máquina, para oleá-la bem, para quando chegarmos ao primeiro jogo com a Islândia estarmos bem», começou por destacar o selecionador.

Uma semana quase perfeita com o selecionador a destacar o profissionalismo e a entrega de todos os jogadores. «Têm tido um comportamento exemplar. Aliás, tem sido sempre assim ao longo destes dois anos. Isso dá-me cada vez mais a certeza e a confiança de que vamos fazer um bom Europeu», prosseguiu.

Os jogadores têm integrado os trabalhos a conta-gotas, beneficiando de uns dias de descanso depois de concluírem as suas obrigações com os clubes e têm estado a trabalhar em regime aberto, isto é, depois dos treinos voltam para casa para estarem junto das respetivas famílias. «Felizmente não tivemos condicionalismos. Sabíamos que assim seria, provocámos que assim acontecesse. Todos os outros podiam ter vindo mais cedo, mas achámos que era mais benéfico que tivessem uns dias para estar com as famílias. Foi isso que procurámos esta semana, que estivessem concentrados, mas também com disponibilidade mental. Seria mais fácil passar a mensagem se estivem todos, assim, a única questão é que vou a ter de passar duas ou três vezes, mas correu muito bem», destacou.

José Fonte sofreu uma pancada num pé na quarta-feira, foi poupado na quinta, mas está recuperado e deve mesmo ser titular, este domingo, frente à Noruega. Fernando Santos, apesar de «não ter nada a esconder», optou por não revelar o onze que vai apresentar neste primeiro teste, mas garantiu que vai utilizar todos os dezasseis jogadores de campo que, nesta altura, tem disponíveis, «uns mais outros menos».

Um primeiro teste que o selecionador pretende levar a sério, mesmo sob o risco de acontecer uma eventual lesão. «Não digo aos jogadores para não meterem o pé, para não correrem, senão não valia a pena fazer estes jogos. Espero que isso não aconteça com ninguém, mas e fossemos com cautelas estes jogos não serviam para nada», referiu ainda.