Portugal vai fechar este domingo a fase de qualificação para o Campeonato da Europa, no Estádio de Alvalade, frente à Islândia, até agora sem uma única derrota, com 34 golos marcados e apenas dois consentidos, mas Bruno Fernandes lembra que, na fase final, na Alemanha, todas as seleções começam com «zero pontos» e «zero golos».

«[A fase de qualificação] não tem de representar nada, representa que temos qualidade. Tivemos uma exibição no grupo, até agora, excelente, queremos acabar amanhã [domingo] da melhor maneira. É um Europeu, toda a gente começa com zero pontos, zero golos. Há que ir para o Europeu e perceber o que é preciso para fazermos uma boa fase final. A dificuldade é sempre alta. Mas a nossa atenção ao detalhe e a tudo o que envolve o jogo para conseguirmos vencer», começou por enunciar.

O jogador do Manchester United foi, até agora, titular em todos os jogos e espera ser também este domingo, frente à Islândia. «Toda a gente quer jogar, todos queremos ter o máximo de minutos possíveis. Espero que amanhã também possa jogar. Todos queremos jogar, tivemos algumas partes de jogos em que não fomos o que queríamos ser. Há sempre coisas para melhorar. No global, toda a gente fez uma boa prestação», referiu.

No entanto, Bruno Fernandes é um jogador especial nesta seleção de Roberto Martrínez, uma vez que, além do número de jogos, é também o jogador com mais assistências nesta fase de qualificação.

«Gosto de marcar golos, gosto de fazer assistências, gosto de estar envolvido em tudo o que é o jogo. Tenho outros jogadores na frente com muita qualidade e tenho outros ao meu lado também com capacidade para marcar golos. Satisfeito não estou de todo, poderia ter mais golos, mais assistências, podia ter ajudado noutros aspetos. Na seleção nunca podemos estar satisfeitos, temos de querer cada vez mais. É isso que nos vai levar mais longe», destacou ainda.

Portugal teve uma qualificação acessível, mas Bruno Fernandes está convencido que a equipa vai estar pronta quando tiver de defrontar os «grandes» da Europa. «Sinceramente, acho que sim. Ser favorito no papel nem sempre ganha jogos e torneios. No Euro de 2016 não fomos favoritos do início ao fim e chegámos campeões europeus. A seleção portuguesa tem muita qualidade e temos de ter o foco e a disciplina sempre no máximo», destacou ainda.