Portugal venceu esta tarde a Suíça, por 2-1, e na Mata Real encontrou um caminho para continuar a perseguir o apuramento para o Euro Sub-21 de 2019.

Com o triunfo, Portugal iguala os helvéticos, com sete pontos e menos dois jogos, e persegue agora Bósnia (9) e Roménia (11), ambas com mais um jogo.

Esta tarde, em Paços de Ferreira, Rui Jorge voltou a repetir o onze que empatou na Roménia. Ninguém pode condenar o selecionador por fazer esta seleção andar ao ritmo daquele duo da frente: os Diogos, Gonçalves e Jota, entendem-se com precisão de dois ponteiros. De tal forma que ainda antes da meia-hora de jogo Portugal já vencia por 2-0 e com dois golos semelhantes da preciosa autoria de ambos.

Portugal-Suíça, 2-1: filme do jogo

O processo era simples: bola no flanco, cruzamento tenso e um dos Diogos a aparecer no coração da área para finalizar.

Se aos 10’ Diogo Gonçalves apareceu para tocar para o fundo da baliza a assistência de Pedro Delgado sobre a esquerda; aos 29’ foi o próprio Gonçalves que sobre a direita serviu Jota para o segundo.

Inspirado e pressionante, Jota apareceu sucessivamente em velocidade nas costas da defesa suíça. E se aos 28’ encontrou primeiro as mãos de Kobel e depois o poste, aos 34’ sofreu grande penalidade por Hefti.

A oportunidade era soberana, mas Portugal só não chegou ao 3-0 que resolveria a partida devido a uma grande penalidade falhada por João Carvalho, que atirou por cima.

Aproveitou a Suíça que ainda antes do intervalo viria a reduzir por Garcia, que apareceu ao segundo poste a cobrar um falhanço de Francisco Ferreira. Os helvéticos só não igualaram no minuto seguinte porque Joel Pereira agarrou uma bomba de Oberlin de livre direto.

Portugal-Suíça, 2-1: destaques

Tocou aí o despertador. E Portugal teve de desnecessariamente sofrer 45 minutos para garantir os três pontos que desde a meia-hora de jogo pareciam praticamente garantidos.

A seleção perdeu acutilância ofensiva quando Jota, regressado a Paços de Ferreira, saiu aos 57’, e Portugal teve de manter-se em sentido perante as investidas pelo meio de Oberlin, um prodígio do Basileia que os benfiquistas já tiveram oportunidade de conhecer, e de Garcia sobre a esquerda.

Os meninos de Rui Jorge aguentaram-se, souberam fazer passar os minutos e mereceram vencer. Muito por culpa de Jota e Gonçalves, cujas pilhas não duraram para o jogo todo. Falta, ainda assim, fazer alguns acertos para que esta seleção volte a ser o que já foi há não muito tempo: fiável como um relógio.