Portugal recebe a Hungria a 25 de março para a 5.ª jornada do Grupo B da fase de apuramento para o Mundial 2018, num jogo que vai ser realizado quase quatro meses após o último desafio da equipa das quinas (triunfo por 4-1 sobre a Letónia a 13 de novembro de 2016).

Fernando Santos reconheceu que será um desafio tirar os jogadores de uma rotina prolongada, mas mostrou-se convicto de que os jogadores saberão «mudar o chip». «Não tenho dúvidas nenhumas. Os jogadores têm todos um prazer enorme em estar na Seleção Nacional. É uma coisa que motiva e todos manifestam isso. Mas há trabalho a fazer. Eles estiveram quatro meses focados nos seus clubes, na filosofia, no modelos e em todas as questões relacionadas com os clubes deles», afirmou.

«Há um hiato muito grande entre jogos. O nosso trabalho vai ser muito nesse aspecto: trazê-los de novo até aqui», acrescentou o selecionador, garantindo que todos têm a plena consciência da importância do jogo com a Hungria.

Fernandos Santos garantiu que nada vai mudar nas ideias bases que a Seleção têm apresentado durante o seu período, isto a propósito da possibilidade de Bernardo Silva poder alinhar como extremo ou numa posição mais central do terreno. «Portugal não se vai afastar do que tem sido o seu padrão. Nem é a questão do Bernardo Silva que põe isso em causa. Ele jogou muitas vezes como titular com este padrão», recordou.