Fernando Santos não tem medo de assumir que, depois de ter conquistado a primeira edição da Liga das Nações, Portugal é candidato a vencer a próxima.

Até porque nisso, a pandemia nada mudou.

«Sempre nos assumimos como candidatos, mesmo quando ninguém acreditava que o éramos. Com favoritos é que não nos assumimos», ressalvou, em conferência de imprensa.

Os dois primeiros jogos serão contra a Croácia e a Suécia, partidas para as quais foi conhecida a convocatória nesta segunda-feira.

O selecionador nacional falou um pouco sobre os dois adversários, ressalvando que a análise feita aos adversários estará sempre condicionada pelo facto de não haver jogos de seleções há cerca de dez meses.

«A Croácia está um pouco mais com as nossas condições e é sempre uma equipa muito difícil. Os jogadores jogam juntos há muito tempo e são vice-campeões do mundo. A análise foi feita há dez meses, nos últimos jogos. Se fosse na prática, a Suécia seria mais difícil de preparar, porque não ganhámos no último jogo que fizemos com eles. Conhecemos bem a Croácia, já os defrontámos várias vezes», disse.

Fernando Santos reforçou ainda a excecionalidade desta fase para as seleções, fruto do fim da última época ter acontecido em períodos muito diferentes para os vários jogadores.

«Foi tudo feito em condições atípicas, com os jogadores a passarem por diferentes fases. Uns acabaram agora a época e estão de férias, outros estão a começar a pré-temporada ou então já estão em competição», recordou.