«Trabalho doze horas por dia e ainda ajudo a minha mulher quando chego a casa»

Atli Gregersen, capitão das Ilhas Feroé, acompanhou o selecionador Lars Olsen na conferência de imprensa de lançamento do jogo com Portugal esta quinta-feira.

O defesa de 35 anos foi convidado pelos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio do Bessa a apontar qual o melhor jogador da Ilhas Feroé.

«O melhor jogador? Sou eu [gargalhadas]. Somos um país pequeno mas o Jóan Edmundsson é muito bom. Talvez no final do jogo o FC Porto o contrate», atirou bem-disposto.

O jogador do GÍ/LÍF Víkingur foi confrontado com as declarações proferidas por Thomas Muller no ano transato após uma goleada da Mannschaft a San Marino. O internacional germânico referiu que os jogos frente a seleções não profissionais não «tem nada que ver com futebol».

Ora, Gregersen não se fez rogado na hora de opinar acerca dos comentários do avançado do Bayern de Munique.

«Trabalho no mínimo doze horas por dia e ainda ajudo a minha mulher quando chego a casa. Não temos tempo para descansar. Podem perguntar à Grécia o que acha de jogar contra seleções que tem jogadores amadores. É uma falta de respeito. A Alemanha é uma seleção que nem sequer foi campeã do mundo cinco vezes», referiu.

Recorde-se que na fase de qualificação para o Campeonato da Europa em França as Ilhas Faroé vencerem por duas vezes a seleção helénica.