No final do Portugal-Tunísia (2-2), Fernando Santos deixou alguns reparos ao comportamento defensivo de Portugal.

Os cinco golos sofridos nos últimos dois jogos (ambos particulares) mostram que ainda há arestas por limar com o Mundial à porta, mas José Fonte considera que não há motivos para grandes preocupações, até porque, diz, os problemas estão identificados.

«Nos jogos oficiais Portugal não sofre muitos golos. Mas temos de ter noção de que nos últimos três/quatro jogos Portugal sofreu que normalmente não sofre. São situações diferentes, mas temos noção de que não pode acontecer. Já falámos sobre isso: sabemos o que temos de mudar, que é o principal, o mister está ciente do que tem de mudar e nós sabemos que temos de mudar o chip. Vamos concentrar-nos nisso nestes próximos tempos e no Mundial, porque uma equipa que não sofre golos habilita-se sempre a ganhar», disse.

«Estes jogos de preparação são jogos que queremos ganhar, mas também servem para preparar o que o mister Fernando Santos quer. Vamos tentar, e tenho a certeza de que vamos conseguir melhorar esse processo defensivo», rematou.

Elementou importante durante a caminhada de Portugal rumo ao título europeu há dois anos, Fonte abordou ainda os objetivos para a Rússia. Com um discurso semelhante ao dos companheiros e ao de Fernando Santos, o central de 34 anos não deixou, porém, de apontar ao topo. «O objetivo é claro. O que queremos é ganhar. Se somos favoritos? Não, não somos. Mas temos um objetivo claro. Portugal joga sempre para ganhar e queremos ser campeões.»