Fernando Santos promoveu sete alterações em relação aos jogos com Ilhas Féroe e Hungria, fazendo regressar os campeões da Europa Éder, Renato Sanches e Anthony Lopes.

Se a chamada do guarda-redes é natural, depois de um problema pessoal que o afastou da Taça das Confederações, a eleição de Éder e Renato causa mais surpresa.

O selecionador explica que está relacionado com as características destes jogos: «Os meus colaboradores e eu andamos por toda a Europa a ver jogos, estivemos pouco tempo em Portugal, e nessas observações estava o Renato. Chegaram sinais positivos e sendo assim, ele já conhece a nossa forma de treinar e jogar, pelas características dele que são diferentes dos outros médios está convocado, não há nenhuma razão para ficar de fora.»

Sobre Éder, o foco no jogo de Andorra e a possibilidade de ser preciso um jogo mais direto: «É óbvio, parece-me óbvio. Todas as análises são possíveis, ao selecionar cabe elencar todas as opções, aquilo que cada jogador pode oferecer em função do jogo. Temos o André Silva, queríamos outro e optamos pelo Éder. Vimo-lo três vezes, mostrou o que sabemos e tem agora índices físicos. Na última convocatória nem clube tinha, agora está a jogar e sabemos que ele pode ser importante para a seleção nacional.»

Quem está regresso após uma ausência de quase dois anos é Gonçalo Guedes. O extremo, emprestado pelo PSG ao Valencia, está em grande no conjunto che e mereceu a convocatória, diz o técnico.

«[O que me levou o chamar?] São as características dele, já esteve connosco no jogo da Rússia e Luxemburgo, amigáveis. As características são diferentes de todos, pode ser segundo avançado, faz isso nos sub-21, pode jogar nas alas. Se jogarmos com avançados moveis, tem características para ser um dos dois da frente. Isto é um puzzle que queremos montar. Se fossem todos iguais não dava.»