Fernando Santos quer chegar ao Mundial 2018 sem passar pelo play-off, por isso só pensa em vencer os próximos três jogos de qualificação. Agora a Hungria, sem pensar já no confronto com a Suíça que é líder do grupo.
 
«Não há jogo com a Suíça, por isso não se pensa na Suíça. Só se pode pensar no jogo com a Suíça se Portugal vencer os jogos que faltam até esse jogo. Temos é de falar da Hungria, da capacidade deles e de que temos de estar aqui no nosso melhor nível.»
 
Nesse sentido também não considera que este seja um jogo-chave, uma vez que as hipóteses da Hungria chegar ao Campeonato do Mundo são menores: «Praticamente, mas não está e é bom recordar. Não está numa situação favorável, mas matematicamente ainda não está fora da corrida. Portanto, ainda sonha com isso e que pode ser possível. É isso que irá fazer.»
 
Por seu lado, Portugal tem de fazer sempre melhor do que a Suíça: «Não há nenhuma margem de erro. Portugal quer estar no Mundial, quer qualificar-se diretamente e por isso não há margem de erro. Faltam três jogos, três finais. Amanhã vai ser um jogo muito difícil perante uma equipa de qualidade, que em sua casa tem feito um grande trabalho, mesmo quando perdeu com a Suíça», sublinhou, falando também do perigo das bolas paradas e da atenção que Portugal terá de ter em todas as situações de jogo.
 
«Acreditamos que amanhã o jogo vai ser de grau de dificuldade elevado, mas estamos aqui para vencer com a humildade de quem reconhece o valor do adversário, mas também com a confiança de que temos capacidade para vencer o jogo. Que é isso que eu acho que vai acontecer.» 
 
Nos últimos confrontos com a Hungria, Portugal empatou um (3-3) e venceu outro (3-0), mas o selecionador alerta para as diferenças: «O que espero é uma equipa a jogar o seu futebol habitual com características ofensivas, a tentar pressionar Portugal. É para isso que temos de estar preparados e não pensar nos jogos passados, porque são de características diferentes.»
 
Seguindo essa linha de pensamento, Fernando Santos também não pensa por isso nos restantes encontros de Portugal, em que em quase todos a seleção nacional foi para o intervalo já a vencer. 
 
«Ganhar, o que interessa é ganhar. Não me importa se é no primeiro ou no último minuto, para nós o importante é ganhar. Mas sim se queremos ganhar temos de assumir essa responsabilidade, de defender bem, controlar aquilo que é a qualidade ofensiva deles e quando tiver posse de bola tentar marcar. É isso que Portugal irá fazer. Nós queremos vencer e para isso sabemos que temos de marcar e se podermos não sofrer, melhor, porque estaremos mais perto da vitória.»