A recente participação inédita de Portugal num Mundial deixou água na boca aos portugueses agora segue-se novo desafio na recém-criada Liga das Nações.

Francisco Neto, selecionador nacional feminino, disse esperar que as virtudes vistas na Nova Zelândia sejam transportadas para agora para que seja possível continuar a «fazer sonhar os portugueses».

«É uma competição nova, com apenas seis jogos e margem de erro muito reduzida. Todos os jogos terão de ser encarados como finais. (...) Queremos chegar às últimas jornadas a depender só de nós, para poder fazer as tais gracinhas», afirmou na conferência de imprensa do anúncio das jogadoras convocadas.

O sonho de chegar à final four existe, mas Francisco Neto lembra que o maior objetivo num grupo com França, Noruega e Áustria passa pela manutenção da Liga A. O que, lembrou, terá implicações no apuramento para o Europeu.

Nesta janela, a equipa das quinas defronta a França fora no dia 22 e recebe, a 26, a Noruega em Barcelos. «A França é superpoderosa, individual e coletivamente. É uma equipa altamente dominadora, que foi eliminada nos quartos de final do Campeonato do Mundo, nas grandes penalidades, e era apontada como forte candidata a lutar pelas medalhas», analisou, lembrando que a Noruega mudou recentemente de treinador e que deverá apresentar novas ideias e dinâmicas comparativamente com o que se viu no Mundial.