A seleção já olha para o jogo com o Irão, um encontro que Fernando Santos avisou que vai ser complicado - como o foi, aliás, para a Espanha -, pelo que, acrescentou, vai ser necessário Portugal tocar bombo e violino nos mesmos noventa minutos.

«Pá, se o mister quiser eu posso tocar bombo», atirou José Fonte em conferência de imprensa esta quinta-feira.

«Alguém há-de tocar violino. O importante é haver harmonia. Todos têm o seu papel na equipa. O importante é sempre ganhar. Como o mister disse, se ganharmos sempre por 1-0 assina por baixo. Importante é ganhar.»

De resto, e por falar em harmonia, José Fonte acrescentou que o maior mérito da equipa nacional é ser solidária: uns tocam violino, outros tocam bombo, e todos sabem que têm de se ajudar mutuamente para a orquestra funcionar bem.

«A camaradagem é a nossa arma mais forte. O espírito de sacrifício e saber que quando um colega falha outro vai estar lá para o ajudar. Foi assim que ganhámos o Euro 2016 e é assim que vamos continuar, com enorme paixão pelo nosso país.»

O Irão, acrescentou José Fonte, «é a equipa mais forte da Ásia». «Logo aí se vê que tem muita qualidade. Tem uma boa equipa e não vai ser fácil. O treinador tem-nos alertado para os pontos fortes do Irão», referiu.

«Vimos o jogo com a Espanha, como vemos quase sempre todos os jogos, sabemos que foi difícil para os espanhóis, mas também sabemos que não há jogos iguais. A equipa de Portugal tem qualidade para tornar o jogo mais fácil. O Irão vai fazer o que fez contra a Espanha, com atitude, a trabalhar imenso, a defender bem e a sair em contra-ataque. Cabe-nos a nós saber como ultrapassar isso.»