«Hoje não há jogos fáceis, todos os adversários sabem que podem vencer e as grandes equipas têm de ter a noção que em noventa minutos é preciso dar o máximo», disse.
«Não podemos entrar em campo a pensar que a nossa qualidade vai resolver o jogo. Temos de entrar fortes e fazer golos o mais cedo possível para o jogo ficar mais fácil.»
De resto, acrescenta, é importante estar preparado para atacar um adversário que vai defender com muita gente, que é rápido nas trasições ofensivas e que vive muito à volta do número 10 do Borussia Dortmund.
«Já vimos vários vídeos da Arménia. Sabemos que o Mhkitarian é um grandíssimo jogador, é a referência atacante. Também sabemosq ue são muito fortes na transições, conseguem chegar à baliza adversária em dois ou três toques», sublinhou.
«A verdade é que já vimos muitos vídeos e estamos conscientes das dificuldades que nos esperam. Temos trabalhado várias opções, sabemos que vamos defrontar um adversário que coloca muitos homens na defesa, se calhar era importante jogar com uma referência ofensiva, mas isso o treinador é que sabe.»
Importante também é sentir o apoio do público. O Estádio do Algarve, recorede-se, vai estar cheio, sendo que as duas bancadas de topo vão estar parcialmente fechadas por imposição da UEFA, o que significa que estarão cerca de 22 mil espetadores no recinto.
«Se já fizemos as pazes com os adeptos? Fazer as pazes é um bocado relativo», frisou.
«Todos nós ficamos tristes por não termos passado da primeira fase, depois começámos a fase de apuramento com uma derrota, mas já todos demonstrámos frente à Dinamarca que estamos aqui para dar tudo, também acho que os portugueses gostaram de vir alguns regressos, por isso se calcula que o estádio vai estar cheio.»
«É muito importante que amanhã o público sinta que são jogadores de Portugal, é importante que os jogadores sintam o apoio do público, por isso ter um estádio cheio é determinante.»
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