Em vésperas do encontro frente à Arábia Saudita, em Viseu, o selecionador nacional foi convidado a enumerar os favoritos para vencer o Mundial 2018 e exclui Portugal desse lote.

«Os favoritos são Brasil, Argentina, Espanha, Alemanha e França. Depois há candidatos que ambicionam chegar o mais longe possível, depois, vencer. Portugal não é favorito, mas faz parte deste segundo lote», elencou, em conferência de imprensa.

Entre os habituais convocados, a ausência de Cristiano Ronaldo foi a que saltou logo à vista. Ora, Fernando Santos assumiu que nunca ponderou chamar o jogador do Real Madrid para estes jogos de preparação, independentemente da causa solidária dos mesmos.

«Não cheguei sequer a ponderar. O Ronaldo não esteve nunca nas minhas contas, como não esteve nos jogos que realizámos na Rússia e em Luxemburgo. Logo à partida, quando planeei o trajeto até ao Mundial, já não contava com Ronaldo para estes jogos. Não posso alterar a gestão desportiva por uma causa solidária, não me parece certo», explicou.

Apesar das ausências, o selecionador nacional sublinhou que não é de todo expectável que a equipa mude a sua matriz.

É de todo expectável que isso aconteça. A equipa não vai perder a sua matriz, a sua filosofia, a sua forma de estar em campo, a atitude, a concentração. Isso vai-se manter. Se olharem para as convocatórias anteriores, com a exceção de um jogo que foi anómalo, frente a Cabo Verde... Foi um jogo diferente porque aconteceu dois dias depois e não tivemos tempo para treinar. Os jogadores que tinham jogado não podiam jogar contra Cabo Verde o que acabou por não ser bom quer para a minha observação, quer para os jogadores que acabaram por jogar. Recorde-se que chegaram domingo ou segunda à noite, treinaram vinte minutos e depois jogaram. Acabámos por tirar poucas conclusões», elucidou.