Num fim de tarde histórico e único para os homens que defenderam as cores da Dinamarca, o cenário adivinhava-se difícil para os nórdicos. Aquele elenco de 24 jogadores, amadores, oriundos do futsal e das 3.ª e 4.ª divisões de futebol do país, tinha pela frente o profissionalismo da Eslováquia, num jogo particular.

Tudo, como antes já se soubera, devido a um diferendo entre a federação e os futebolistas internacionais, respeitante à negociação dos direitos de imagem e comerciais do organismo.

Resultado? Derrota dinamarquesa, sim, por 3-0, perante uma Eslováquia superior, mas que também sofreu calafrios da voluntariosa seleção vermelha e branca, só sucumbida por completo a um autogolo perto do final do jogo.

Na primeira parte, Kucka esteve nos dois golos apontados, ao assistir para o 1-0 de Nemec, aos 11 minutos e para o 2-0 de Rusnak, aos 37’.

Na segunda parte, Fogt, ao tentar tirar a bola da grande área defensiva, deu um efeito contrário à bola que traiu Haagh e ditou o 3-0 final (78m).

Primeiro de dois capítulos da história desta renovada, porventura momentânea, seleção da Dinamarca, já que se segue jogo ante o País de Gales, para a Liga das Nações, no próximo domingo.

O onze inicial da Dinamarca para a história: Haagh, Vollesen, Johansen, Nielsen, Priisholm, Johansson, Bannis, Gaudin, Hoybye, Kempel, Offenberg. E os suplentes utilizados: Christiansen, Fogt, Holm, Hunsballe, Fonss e Jakobsen.