O presidente da Federação Sul-africana de Atletismo, e toda a direcção do órgão federativo, foi suspenso pelo Comité Olímpico da África do Sul. Esta é a primeira consequência do «caso Semenya». Os dirigentes ficam suspensos enquanto se realiza um inquérito à forma como foram conduzidas as dúvidas em relação ao género da atleta.
Recorde-se que a federação sul-africana tinha exigido exames ao género sexual de Caster Semenya, pouco antes da atleta sul-africana ganhar o ouro nos Mundiais, que se realizaram em Berlim em Agosto de 2009. O presidente Leonard Chuene negou depois ter conhecimento dos exames, o que veio a admitir mais tarde ter sido uma mentira.
Ora por causa de todo este imbróglio, o Comité Olímpico decidiu suspender os responsáveis da federação. Já foi aliás nomeado Ray Mali (membro do Comité Olímpico) como administrador da federação, estando ainda em aberto haver uma reunião de emergência para nomear uma junta directiva interina para a federação.