Vagner Love abriu o livro. O avançado do Flamengo ganhou a alcunha por levar uma mulher para um estágio e, agora, em entrevista à Playboy, da qual o Globoesporte faz eco, o internacional brasileiro falou das relações dos jogadores com as mulheres. Entre muitas outras coisas, teve a frase em título. Uma pérola...
Love começou por falar das «marias-chuteiras», termo usado no Brasil para as mulheres que andam com futebolistas. «Elas querem aproveitar. Elas querem ter e dizer para as outras: "Olha, fiquei com o fulano, fiquei com esse, com aquele." Entre elas há competição. Elas querem status e um pouquinho da fama.»
O avançado prosseguiu: «Cara, tem mulher que fala! "Fulano é grande, fulano é pequeno..." Mas acho que o tamanho não é a questão, tem de saber fazer. Mas tem mulher aí que gosta de chegar no meio de todo mundo e largar: "Fulano gosta disso, fulano é pequeno, fulano é grande..."
Depois de revelar que teve sexo pela primeira vez aos 14 anos, Vagner Love abordou um tema muitas vezes presente nos assuntos futebolísticos: sexo antes dos jogos. «Se faz diferença? Não. Nesses últimos seis meses na Rússia, fiquei a maior parte do tempo em casa porque estava sozinho. Não havia brasileiros na equipa e pedi para ficar em casa porque não ia aguentar ficar na concentração sem conversar com ninguém. Aí, em casa, sem fazer nada, fazia sexo e não atrapalhava em nada. Acho que entrava até mais relaxado em campo, mais tranquilo», respondeu.
A seguir, mais revelações do «Artilheiro do Amor»: «Sexo todos os dias? Eu gosto. E sinto muita falta. Às vezes, quando se fica em concentração mais de uma semana, tem de se usar o telefone, o computador, a imaginação. Se há masturbação? Sim, com certeza. Se eu ficar uma semana na concentração sem a minha mulher, digo: "Princesa, estou igual ao Homem-Aranha, já. Estou jogando teia nas paredes..." Aí, tem de se usar a criatividade.»
Vagner Love assume ainda que costuma haver orgias nas concentrações. «Hoje eu sou casado e feliz, mas rola. Se houver seis homens, vamos dizer que vai haver umas oito mulheres, por aí», disse, para depois voltar à vida na Rússia: «Em casa, no restaurante e no shopping há sempre aquecedor, então [fazer sexo] é tranquilo. O negócio é na rua mesmo. E eu não andava na rua porque eu não sou maluco de fazer isso com -27, -30 graus.»
O que Love não aceita de todo é álcool. «Em véspera de jogo, não. E eu não concordo. Se fizerem à minha frente, eu digo: "Amanhã, ganha o jogo, pode beber. Agora, não". Nunca vi, e se vir, não vou concordar.»