Continua a dar que falar o Nacional-V. Guimarães de domingo . Depois das trocas de acusações entre dirigentes e os técnicos Jokanovic e Manuel Cajuda , o Sindicato de Jornalistas (SJ) veio condenar a atitude dos seguranças do clube madeirense, por limitarem o trabalho a um repórter fotográfico.
«A Direcção Regional da Madeira do Sindicato de Jornalistas protesta e repudia publicamente a atitude assumida por responsáveis do Clube Desportivo Nacional no final do jogo de domingo, no Estádio da Madeira (Choupana), empurrando o repórter fotográfico Gregório Cunha e tentando impedi-lo de cumprir a sua missão profissional», refere um comunicado do SJ, reproduzido pela Lusa.
No mesmo documento, o Sindicato declara que considera «particularmente condenável o comportamento limitador da liberdade de imprensa protagonizado pelo director de segurança do CD Nacional, senhor Nelson Melim», explicando depois o sucedido.
«Quando ocorriam graves incidentes dentro do relvado e no túnel de acesso aos balneários, envolvendo treinadores e jogadores, a grande preocupação deste responsável de segurança foi condicionar a acção do jornalista, afastando ou tentando retirar-lhe a máquina fotográfica», declara o SJ.
No resto do texto, os sindicalistas recordam que os regulamentos da Liga e do Clube Nacional de Imprensa Desportiva (CNID «são para respeitar todos os intervenientes, incluindo jornalistas». O SJ refere que a limitação de circulação durante o jogo «justifica-se», mas considera que essa regra não deve se imposta «quando o jogo já terminou, como era o caso».
O comunicado sublinha que «em algum momento o jornalista Gregório Cunha entrou no túnel de acesso aos balneários» e acrescenta que «não é a primeira vez que se registam episódios de pressão e coacção, e nem sequer é a primeira vez que tal acontece no estádio do Clube Desportivo Nacional».
Por fim, o SJ declara que «não vai deixar passar o caso de domingo em claro, pelo que apresentará uma participação sobre o mesmo às entidades competentes».