O Ministério da Educação e Ciência é o que tem mais edifícios públicos com amianto na sua construção, com 37 por cento dos seus 2.214 imóveis com este material tóxico, segundo um levantamento feito pelo Governo.

A lista publicada na quinta-feira no portal do Governo revela que 16 por cento dos 12.944 edifícios públicos terão amianto na sua construção.

O segundo da lista é o Ministério da Economia, que tem 32 por cento (%) dos seus 176 edifícios com amianto, seguido dos Negócios Estrangeiros, com 20% dos seus 44 imóveis com este material.

O Ministério da Defesa Nacional surge em quarto lugar, com 17% dos seus 1.120 edifícios com amianto, e o da Solidariedade, Emprego e Segurança Social está em quinto da lista (com 16% dos seus 831).

O Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia tem 14% dos seus 117 edifícios e dos 389 imóveis da Presidência do Conselho de Ministros, 12 por cento têm amianto na construção.

O Ministério da Saúde, com o maior número de edifícios públicos (2.579), tem 11% com amianto, enquanto os 1.899 imóveis que pertencem ao Ministério da Administração Interna têm este material tóxico 10%.

Já o Ministério da Agricultura e do Mar tem 8% dos seus 1520 edifícios com amianto e o da Justiça tem também 8% dos seus 1.136 imóveis.

Com 6% dos seus 919 imóveis, o Ministério das Finanças surge em último lugar da lista do levantamento feito pelo Governo aos edifícios públicos.

A lista hoje publicada no Portal do Governo resulta de um levantamento feito pelo executivo em todos os edifícios, instalações e equipamentos onde se prestam serviços públicos, com o objetivo de determinar aqueles que contêm amianto na sua construção.

Os 16 por cento (2.015) dos edifícios que «presuntivamente contêm amianto na sua construção» vão ser agora submetidos a uma análise dos dados já recolhidos, no sentido de determinar aqueles que devem ser «apenas sujeitos a ações regulares de monitorização» e aqueles que devem «ser submetidos a novas análises no sentido ou de confirmar as informações já recolhidas ou determinar a necessidade de realizar eventuais ações corretivas», refere o documento.

O levantamento inclui também alguns edifícios, instalações e equipamentos do setor empresarial do Estado, designadamente os hospitais EPE.