Ronny, agora sem mãos

Toda a gente o conhece pelo golo com a mão em Alvalade. Os que não sabem, registem que o avançado tem muitas outras virtudes. Marcou de cabeça, marcou de pé direito. Antes, viu Felipe negar-lhe o golo, após louca correria pela esquerda. É uma mais valia para este Beira-Mar. Não marca com a mão, mas deu a mão à equipa.

Artur, o outro Carlos Martins

Ficou a uma assistência do «poker» de Carlos Martins, que correu o mundo a meio desta semana. Foi o mais vistoso dos homens da segunda linha de médios de Leonardo Jardim. O sucesso deste Beira-Mar depende muito daquilo que os homens que jogam à frente de Djamal e nas costas dos avançados conseguirem fazer. Pela esquerda ou pela direita, Artur foi quem mais desequilibrou.

Leandro Tatu, irrequieto

Abriu o activo num lance de bola parada, mas foi a jogar em contra-ataque que mais se destacou. Irrequieto, fez a cabeça em água à improvisada dupla de centrais bracarenses. Leonardo Jardim sabe que as correrias deste brasileiro moem como tudo as defesas contrárias. Por isso, só prescindiu dele quando as pilhas acabaram.

Djamal, o duro

Fisicamente, na Liga, poucos lhe conseguirão fazer frente. Mas o médio aveirense é mais do que apenas força física. Fez um jogo tacticamente perfeito em Braga, anulando Mossoró e colando, sempre que necessário, aos centrais para formar uma barreira que tirou a paciência aos avançados do Sp. Braga.

Lima, o inconformado

Mereceu totalmente o bom golo que apontou. De longe o melhor jogador do Sp. Braga esta noite. Procurou encontrar o caminho no deserto de ideias que foi o meio campo arsenalista, mas só perto do final viu a luz. Demasiado tarde. Ele merecia mais.