João Tomás
Um golo pleno de oportunidade, o primeiro depois da paragem por lesão e o segundo da época, e muito labor na frente permitiram ao avançado tornar-se um dos destaques do jogo. Mais o golo, claro, na primeira ocasião de que dispôs. Aproveitou bem a falha de marcação de Amaral, acreditou que a bola ia passar e tratou de empurrá-la para a baliza. De resto, ficou muito perto do segundo golo num cabeceamento que saiu a beijar a barra e trabalhou bem uma jogada que deixou Davide sozinho para dois remates falhados.
Madrid
Se houve algum momento em que o Sp. Braga foi feliz, então foi quando descobriu Madrid na Argentina. Mais um jogo de nota alta deste médio que não sabe mesmo jogar mal, fechando os caminhos para a baliza de Paulo Santos com um posicionamento irrepreensível, com uma leitura de jogo fantástica e com uma disponibilidade física enorme. Como sempre, aliás. Esta noite não fez nada de extraordinário, por exemplo, mas perdeu-se a conta à quantidade de bolas que se fartou de recuperar.
Jaime
O brasileiro não deu muito nas vistas, não quis estar sempre em jogo ou correr como um desalmado, mas sempre que a bola lhe chegou aos pés tratou-a como ninguém. Organizou o futebol da equipa, deu-lhe fluidez, empurrou-o para a frente e ainda teve arte para criar duas das três melhores situações de golo. Ambas na sequência de bolas paradas, que marcou primorosamente. Numa delas fez a assistência para o golo de João Tomás, na outra colocou a bola na cabeça de Paulo Jorge para uma finalização torta.
Luís Filipe
Voltou a jogar no meio, numa posição que originalmente não é dele, voltando também a mostrar que não mas podia muito bem ser. Sem estranhar o papel que lhe era pedido ou mostrar qualquer hesitação, percorreu vários espaços do terreno, pegou muito no jogo, distribuiu passes bem guiados, deu velocidade ao futebol da equipa e capacidade de remate de média distância. Num desses remates ficou aliás muito perto do golo, depois de já ter aberto em Abel para um centro que João Tomás desperdiçou.
Paulo Sérgio
O médio foi o mais inconformado dos jogadores do Belenenses, fartando-se de correr logo desde o início do jogo, num futebol com fogo nos pés que foi empurrando o Belenenses para perto da baliza de Paulo Santos. É certo que nem sempre esteve bem, tendo falhado, por exemplo, a mais clara oportunidade de golo da equipa, num desvio na segunda parte que bateu num adversário e saiu a rasar o poste, mas apesar disso ninguém lhe pode negar o mérito de ter batalhado até não poder mais por outro fim.