Marcin Chmiest, promessas polacas
Na ausência de Zé Carlos, estreou-se como titular e deixou muitas promessas no ar. Trazia como cartão de visita os muitos golos apontados na liga polaca e provou frente ao Estrela que é capaz de fazer o mesmo em Portugal. Segura bem a bola, não dá um minuto de descanso aos centrais adversários e parece ser um bom rematador. Foi sobre si que os defesas do Est. Amadora (primeiro Paulo Lopes, depois José Fonte) cometeram as duas grandes penalidades.
Paulo Lopes, redenção em Braga
Redimiu-se da actuação menos conseguida na passada semana, onde terá sido co-responsável nos dois golos do Beira Mar, com uma exibição sem mácula em Braga. É certo que cometeu uma grande penalidade sobre Chmiest, num lance em que a abordagem poderia ter sido diferente, mas as intervenções de elevado grau de dificuldade na etapa complementar fizeram com que a sua nota subisse bastante. Na retina ficou aquela defesa extraordinária, aos 80 minutos, após uma cabeçada mortífera de Wender.
Wender, do menos oito ao oitenta
Uma actuação que foi do menos oito ao oitenta. A primeira parte foi um desastre. Alheamento do jogo, perdas de bola incompreensíveis, braços caídos, enfim, para esquecer. Jorge Costa deve tê-lo «picado» ao intervalo, pois fez uma segunda parte de sonho e não só pelo golo decisivo apontado ao minuto 89. Ainda antes, cruzara com peso, conta e medida para a cabeça de Chmiest (64 minutos) e cabeceara, ele próprio, de forma espectacular (80), para uma grande defesa de Paulo Lopes. O golo foi a conclusão lógica de uma presença em crescendo.
Fonte, garante de estabilidade defensiva
Dúvidas houve no lance do golo do Est. Amadora. Teria sido Fonte ou Jones a marcar? Pois bem, foi mesmo o defesa central, sempre uma referência nos lances de bola parada. Não fosse a grande penalidade cometida sobre Chmiest, que viria a dar o empate, e teria sido o melhor homem em campo. A dupla que constitui com Amoreirinha é extremamente eficaz e um garante da estabilidade defensiva do Estrela.
Luís Loureiro, como há muito não o víamos
Há muito não o víamos a actuar desta forma. Luís Loureiro efectuou um grande jogo em Braga. Com as «costas» cobertas por Daniel, aventurou-se por terrenos não muito habituais e mostrou atravessar um momento de elevada confiança. Fintou, esteve muito acertado nos passes e revelou-se um perigo para a baliza de Paulo Santos nos lances de bola parada. Promete fazer uma segunda volta de grande qualidade.