Rondon, uma seta venenosa
Fez-lhe muito bem o tempo que passou emprestado na temporada transacta. Está um jogador mais colectivo e incisivo. Não se esconde do jogo e mostrou esta noite que é uma opção válida seja no centro ou nas faixas do ataque. Está nos dois golos, aproveitando a inocência de Guilherme e desviando o lance que Sílvio confirmou. Mais uma noite em cheio, pois já tinha marcado aqui no jogo da Taça da Liga.
André Leão, deixou pegada
Dono e senhor das acções do meio campo. Com classe, rouba bolas, mostra raça nos duelos, sai a jogar. É certo que a ajuda de um jogador tão combativo como Leonel Olímpio lhe é providencial, mas naquela posição nevrálgica é tudo dele. E isso diz muito. Grande exibição em Braga.
Cássio, segurou o que pôde
Apenas o indefensável remate de Ukra não morreu nas suas mãos. De resto, esteve em destaque, sobretudo no primeiro tempo, quando a equipa de Domingos foi mais acutilante. Negou, por exemplo, aquele que seria o segundo de Ukra, para além de outras intervenções de registo. Na segunda parte esteve mais discreto, mas ainda lhe viu uma bola fugir para o poste, já nos descontos.
Ukra, contra a corrente
Fantástico o golo que devolveu a esperança ao conjunto bracarense. Já estava a ser o melhor da sua equipa, quando arrancou aquele lance brilhante que só parou no fundo da baliza do Paços. À esquerda ou à direita, foi a principal dor de cabeça para a defesa visitante, com raides constantes. A sua acção pedia melhor resposta no coração da área.
Mossoró, pelo espírito
Entrou no jogo a todo o gás, tentando empurrar a equipa para a frente. Travou o duelo mais interessante da noite com André Leão, que o obrigou a fugir muito para as alas. Pecou apenas pela falha no tempo certo para soltar a bola. No espírito e na raça, há poucos como ele.
Paços Ferreira
20 fev 2011, 22:15
Sp. Braga-P. Ferreira, 1-2 (destaques)
O veneno de Rondon e a segurança de um Leão
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