Analogia curiosa de Jorge Simão, técnico do Sp. Braga, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Benfica. Questionado se o Sp. Braga estará mais confortável com um cenário em que o Benfica possa ter mais iniciativa, o treinador citou o argentino Sampaoil, treinador do Sevilha, para dizer que não entende a ideia relativamente à posse de bola. O que se seguiu depois foi uma história por parte do técnico português a explicar o que pretende.

«Perguntam-me frequentemente sobre as questões da posse de bola. Deixem-me contar-vos uma história. Uma vez fui a um bar e houve uma rapariga muito engraçada que me chamou à atenção. Eu meti conversa com ela, sentei-me e estivemos a brincar e a beber uns copos até às 4h00. Rimos, divertimo-nos, foi um fartote», começou por dizer.

Jorge Simão conta o que se passou nessa altura: «Depois, chega uma outra pessoa, um homem, e leva-a para a casa de banho para fazer amor com ela. Moral da história: pouco interessa o que se passou, mas eu tive muito mais posse de bola. É esta ideia. Quem o disse foi o Sampaoli quando perdeu 3-0 e tinha 70 por cento de posse de bola.»

O treinador prosseguiu depois o seu raciocínio. «Parece que o importante é ter posse de bola. Não quero que me colem rótulos. Eu gostava que olhassem para a equipa como uma equipa que tem um compromisso, que está confortável a ter a bola e a não ter bola. Espero um jogo dividido, equilibrado, mas é evidente que o Benfica tem jogadores de outra qualidade que o Boavista, mas temos a capacidade de discutir o jogo, com mais ou menos posse de bola. Já vi coisas a dizer que a linha defensiva está mais recuada. É exatamente o contrário», sublinhou Jorge Simão.