João Moutinho
O jogo levou a que muitas vezes fosse o pivô deste Sp. Braga. Com a equipa de Artur Jorge estendida à largura do campo nas imediações da área, essencialmente no segundo tempo, foi o experiente médio a pautar as movimentações arsenalistas, destacando-se pela sua leitura de jogo e pela qualidade de passe a distribuir jogo. Ainda marcou, mas o golo acabou invalidado.

O MOMENTO: golo do Casa Pia (76’)
Grande penalidade cobrada por Clayton, sem hipóteses de defesa para Hornicek. Em jeito e em força para o ângulo superior direito, o remate de marca dos onze metros levava selo de golo. Clayton estava em jogo por zero centímetros quando sofre a falta de Paulo Oliveira.

NEGATIVO: protesto tira emoção
As claques do Sp. Braga boicotaram o jogo desta noite, em protesto com o modelo que se conjetura para as próximas edições da Taça da Liga. Não compareceram e espalharam tarjas pela cidade. Sem o seu calor humano não foi, claramente, a mesma coisa. Nem parecia um jogo no municipal bracarense.

OUTROS DESTAQUES

Clayton
Durante muito tempo cingiu-se quase exclusivamente a pressionar na frente, quase não tendo bola. Do nada fabricou uma oportunidade, ao ganhar a grande penalidade e transformou-a no golo que deu o empate.

Pizzi
Tentou por diversas ocasiões o remate, sendo feliz quando estava cumprida uma hora de jogo, ao marcar mesmo. Num jogo menos intenso do que o habitual fez por não baixar o ritmo e por estar sempre ligado ao jogo.

Ângelo Neto
O médio brasileiro foi a unidade que encaixou toda a equipa do Casa Pia, fazendo.se notar em todos os momentos do jogo. Juntou-se à defesa nos momentos sem bola e foi mais um elemento a ter em conta a nível ofensivo.

André Horta
Rematou com estrondo ao ferro da baliza do Casa Pia num dos últimos lances do encontro, mas antes disso já tinha ameaçado. Jogo ingrato para o médio, que jogou e fez jogar.